O índice de aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou uma melhora na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (10). O presidente tem agora 54% de aprovação – o maior patamar do ano – contra 50% no último levantamento.
Enquanto isso, a reprovação do chefe do Executivo também melhorou, recuando de 47% para 43%.
A aprovação de Lula cresceu, principalmente, devido à percepção de melhora da economia entre os eleitores mais pobres, entre 35 e 59 anos, sudestinos e que ganham até dois salários-mínimos.
Já o índice de reprovação do presidente é sustentado, sobretudo, pelas pessoas que recebem mais de 5 salários-mínimos, brancos, homens, com ensino superior (mesmo incompleto), evangélicos e que vivem na região Sul.
Governo Lula: críticas ao BC e perspectivas sobre a economia
O levantamento questionou os respondentes sobre declarações polêmicas do presidente Lula, como as críticas ao presidente do BC, Roberto Campos Neto e à política de juros.
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O chefe do Executivo acusou Campos Neto de ter “lado político” e prejudicar o país. Além disso, criticou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) em manter a Selic em 10,50%, alegando que o Brasil “estava perdendo” com isso.
Neste caso, Lula está correto para 66% dos entrevistados. A maioria (67%) dos respondentes também concorda com a declaração de Lula sobre não precisar prestar contas ao mercado financeiro.
Ainda de acordo com os entrevistados, para 53%, as declarações de Lula não contribuíram para a alta do dólar, enquanto para 34%, elas influenciaram na oscilação da moeda.
Sobre a situação econômica do Brasil, para 36% dos entrevistados, a economia piorou no último ano, enquanto 32% veem estabilidade e 28% melhora.
