O governo Lula pode antecipar a indicação para a presidência do BC (Banco Central) e deixar o envio dos nomes para as diretorias para um segundo momento. A equipe econômica avalia que, não necessariamente, a indicação da presidência e das diretorias que ficarão disponíveis precisa seguir conjuntamente.
Com as indicações, o governo terá maioria no BC pela primeira vez desde o início do mandato. O diagnóstico da equipe é que, caso o presidente selecionado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agrade ao mercado financeiro, uma indicação rápida será o “melhor possível” para acalmar os ânimos do mercado e reduzir a cotação do dólar.
Além disso, iniciar a transição com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, mesmo que o Senado leve um tempo para sabatinar e aprovar o indicado, seria benéfico.
Assim, o nome de Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária, seria uma boa escolha. Segundo o “Valor”, ele continua sendo o favorito para conduzir a autarquia a partir de 2025, na visão da equipe econômica.
Dessa forma, não haveria impactos negativos com sua indicação e facilitaria a transição com Roberto Campos Neto. Outro ponto positivo seria um ganho de comunicação no período.
Contudo, a equipe econômica defende que, caso o presidente Lula escolha um nome com perfil mais heterodoxo, que não necessariamente seja visto com bons olhos pelo mercado, essa indicação deveria ser anunciada após as eleições municipais.
Governo define preço mínimo por ação da Sabesp fixado em junho
O governo de São Paulo estabeleceu um preço mínimo de R$ 63,56 para cada ação da Sabesp (SBSP3) no processo de privatização.
Esse valor foi determinado durante uma reunião extraordinária realizada na tarde do último sábado (20), antes da oferta pública ser lançada no mercado.
A informação só foi divulgada na quarta-feira (24), após a conclusão da operação que privatizou a empresa.