FGO e FGEDUC

Governo vai resgatar R$ 1,4 bi de fundos para compensar IOF

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, enviará ao BB e a Caixa Econômica Federal um ofício solicitando o resgate dos recursos.

Meta fiscal
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O governo federal vai resgatar R$ 1,4 bilhão do FGO (Fundo Garantidor de Operações) e do FGEDUC (Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo) para compensar a perda de arrecadação gerada com o recuo, na semana passada, em parte da medida que elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (28) pelo Ministério da Fazenda à Reuters.

Segundo a pasta econômica, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, enviará ao Banco do Brasil (BBAS3) e à Caixa Econômica Federal um ofício solicitando o resgate dos recursos. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, é um nome importante no contexto da política econômica atual.

Mais cedo, o jornal Valor Econômico havia informado que a equipe econômica proporia um bloqueio de R$ 33 bilhões nas despesas, ante os R$ 31,3 bilhões anunciados na semana passada, como forma de equilibrar as contas após a renúncia de receitas decorrente da revisão da medida.

Compensação da perda de arrecadação

A expectativa, segundo o InfoMoney, é que o decreto detalhando a compensação seja publicado até sexta-feira (30), conforme havia sido prometido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O governo federal busca alternativas para mitigar o impacto financeiro. A compensação é uma medida crucial para o equilíbrio fiscal.

Governo elevará bloqueio para R$ 33 bi para compensar recuo no IOF

Um decreto para definir o bloqueio de quase R$ 33 bilhões em despesas do Orçamento deve ser publicado pelo governo federal na próxima sexta-feira (30), de acordo com apuração do Valor Econômico. 

O valor supera os R$ 31,3 bilhões antecipados anteriormente, como uma forma de compensar a perda de arrecadação com o recuo em parte do decreto que elevou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

A aplicação do ajuste será linear entre os ministérios, de modo que afetará proporcionalmente todas as pastas, segundo a publicação.