A greve dos caminhoneiros ocorreu nesta semana e paralisou as entregas com intuito de protestar reivindicando o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e redução nos altos preços dos combustíveis.
Os impactos causados pela paralisação, que durou quatro dias, pode ser observado a partir do relatório divulgado pela XP Investimentos nesta última quinta-feira (9).
Os analistas usaram como parâmetro a última greve dos caminhoneiros, que aconteceu em 2018. Para eles, a greve recente não causará impactos visíveis tendo em vista que a anterior foi maior e teve mais tempo de duração.
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De acordo com os profissionais especialistas, o que causou o forte abalo na greve de 2018 foi a redução do fluxo de clientes em loja, que foi menor devido às restrições de circulação frente à falta de combustível.
Daniella Eiger, Gustavo Senaday e Thiago Suedt afirmaram ao assinarem o relatório da XP: “Além disso, a última greve de caminhoneiros na realidade acabou levando a uma maior inflação e menor PIB devido às disrupções de oferta, o que por sua vez pode restringir a renda disponível dos consumidores”.
