Guerra na Ucrânia: quais ações podem valorizar?

Analistas da Ativa Research acreditam que os efeitos do conflito devem ser sentidos pelo setor de commodities.

Com o ataque da Rússia à Ucrânia, os mercados sentiram os primeiros impactos da aversão ao risco por parte dos investidores. Os preços do petróleo chegaram a bater US$ 100 e o dólar a disparar, indo para R$ 5,15. No outro lado, as bolsas de valores operavam em baixa, com recuo de mais de 4%, enquanto a B3 retraiu cerca de 2%.

Os investidores começaram a se preocupar com o confronto anunciado, e para acalmar os ânimos, especialistas trouxeram indicações de papéis que podem ser mais bem aproveitados nesse momento de crise. Confira:

Ações que devem valorizar

Empiricus
-PetroRio (PRIO3)
-Petrobras (PETR4)
-3R Petroleum (RRRP3)
 
Ativa Research
-Vale (VALE3)
-Brasil Agro (AGRO3)
-Suzano (SUZB3)
-SLC (SLCE3)
-PetroRio (PRIO3)
-Petrobras (PETR4)
 
Nord Reserarch
-PetrReconcavo (RECV3)
-Enauta (ENAT3)
-PetroRio (PRIO3)
-3R Petroleum (RRRP3)
-Petrobras (PETR4)
 
As ações ligadas ao petróleo estão nitidamente entre as que devem valorizar, o barril da commodity chegou a ultrapassar US$ 100. Analistas da Ativa Research acreditam que os efeitos do conflito devem ser sentidos pelo setor de commodities de países envolvidos no conflito.

“Não precisa ser necessariamente em petróleo. É possível ter um percentual da carteira de ações mais alocado em commodities que, em período de inflação, tendem a ter uma performance melhor do que outros setores. Essas empresas tendem a girar bastante caixa e remunerar os investidores por meio de dividendos”, disse, de acordo com o Uol, Rodrigo Crespi, analista da Guide Investimentos.

Contudo, no que diz respeito aos riscos, os analistas apontam para o setor de transportes, como as aéreas.

“De forma indireta, visto que a alta do petróleo é inflacionária e tem como consequência a alta dos juros, as empresas de crescimento ou de tecnologia acabam sendo afetadas. O mercado tende a criar uma força vendedora em relação a esses papéis quando há uma subida dos juros”, afirma Crespi.