Economia

Haddad cancela agenda após tentativa de invasão a sua casa

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou a agenda com importantes reuniões nesta quinta-feira (14). A sua casa,no bairro de Indianópolis, Zona Sul da capital paulista, onde estava com sua filha, sofreu uma tentativa de invasão por criminosos durante a madrugada.

À TV Globo, o ministro afirmou que os criminosos arrombaram o portão, mas não conseguiram entrar e fugiram. Segundo a assessoria do Ministério da Fazenda, “o interior da residência não foi invadido e nada foi furtado” e “os detalhes serão levantados pela investigação policial”. Os criminosos invadiram o quintal da casa.

Haddad tinha uma reunião prevista para esta manhã, a partir das 10h30, com o CEO da Rede D’Or (RDOR3), Paulo Moll, e o chairman executivo da SulAmérica (SULA11), Heráclito Gomes. O encontro foi cancelado.

A partir das 14 horas, o ministro gravará uma entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, na capital paulista. Esse compromisso está mantido até o momento.

Arcabouço fiscal: Congresso discutirá texto com Haddad e Tebet

O novo arcabouço fiscal será discutido em audiência pública da Comissão Mista de Orçamentos (CMO) na quarta-feira (4), às 10h. O texto, que substituiu o antigo teto de gastos como a âncora fiscal nas contas públicas da União, foi sancionado, com vetos, em agosto.

Entre os convidados para o debate estão os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento e Orçamento (MPO), Simone Tebet, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles e os ex-secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Economia Jeferson Bittencourt.

O requerimento foi apresentado pelo senador Laércio Oliveira (PP-SE), que considera importante um debate amplo e inclusivo, envolvendo a sociedade civil, o setor privado, especialistas e órgãos governamentais, de forma a garantir que as soluções encontradas sejam sustentáveis e factíveis.

Para Laércio, a perspectiva do cenário fiscal é motivo de alerta, diante do risco de uma trajetória não sustentável do endividamento público. O parlamentar considera que a conjuntura é de incertezas sobre a capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros, o que, consequentemente, pode abalar a confiança dos investidores, impactando a economia.

“Vale ressaltar que o novo arcabouço fiscal está diretamente ligado a matérias orçamentárias de competência desta comissão, como o PLN 4/2023, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária (LDO) de 2024 e o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA)”, argumenta o senador.