Eólicas offshore

Haddad: decisão dos ministros sobre vetos aos ‘jabutis’ foi ‘unânime’

“Todos os ministérios que se manifestaram foram unânimes em relação a isso, inclusive porque há um grave prejuízo", disse Hadddad

Haddad / Brasil
Fernando Haddad / Foto: Washington Costa/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (9) que foi “unânime” o posicionamento do governo em relação à necessidade de vetar os “jabutis” presentes no projeto que regulamenta a exploração de eólicas offshore.

“Todos os ministérios que se manifestaram foram unânimes em relação a isso, inclusive porque há um grave prejuízo à economia popular. Há um problema efetivo de que a conta de luz das pessoas mais pobres é afetada por essa decisão. Foi unânime a decisão dos ministros de levar à consideração do presidente o veto a todos os jabutis”, disse Haddad, de acordo com o InfoMoney.

O texto do projeto das eólicas offshore, que seguiu para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contém trechos em benefício ao setor de carvão mineral e de gás natural, pontos que geraram divergências devido ao impacto na tarifa de energia.

Na última quarta-feira (8), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), já havia declarado que o presidente Lula deveria vetar os “jabutis” e que tem até o dia seguinte para tomar uma decisão.

Haddad: decisão da Meta (M1TA34) preocupa o governo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira (7), sem citar nomes, que a decisão da Meta (M1TA34) de encerrar o programa de checagem de fatos preocupa o governo. Ele fez o comentário durante entrevista à GloboNews, ao abordar manifestações extremistas pelo mundo.

“Tivemos hoje o anúncio de uma importante organização de comunicação mundial, dizendo que vai retirar os seus filtros de fake news”, disse Haddad, acrescentando que essa decisão abre espaço para “calúnia e difamação” e “preocupa” o governo federal. As informações foram divulgadas pelo “Valor Econômico”.

Para o ministro, “questões ideológicas estão fazendo a diferença” no cenário mundial em termos eleitorais, impulsionadas, por exemplo, pelo avanço da “comunicação disruptiva”.

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