
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP) e o presidente Lula se reuniu na manhã desta terça-feira (10), no Palácio da Álvorada, discutir o pacote que será alternativa para o aumento do Imposto sobre Operação Fiscal (IOF).
Estava previsto para o encontro a apresentação das medidas alinhadas na reunião de domingo (8) com membros da equipe econômica, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UNIÃO-AM), e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Também na manhã desta terça o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT-SP), rebateu críticas de parlamentares ao pacote de medidas compensatórias.
Em um entrevista dada durante o programa Bom Dia, Ministro, Teixeira declarou: “Acho que o que precisamos fazer nesse debate é que o Parlamento diga o que pode ser feito. Em todas as medidas, há um impedimento para serem adotadas. IOF? Não, não pode. Taxar LCA e LCI? Também não pode. O que pode?”
As medidas incluem a tributação de Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCIs e LCAs), aumento da taxação das bets e uma aliquota única de 17,5% no Imposto de Renda (IR).
A tributação das Letras de Crédito não foi bem recebida pelo setores de agro e imobiliário.
IOF: Motta diz que não há compromisso de aprovar alternativa
Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, declarou nesta segunda-feira (9) que não há compromisso do Legislativo com a aprovação da Medida Provisória alternativa ao decreto que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Informações são da Agência Brasil.
“Não há do Congresso, é importante aqui registrar, o compromisso de aprovar essas medidas que vêm na MP. A MP será enviada apenas para que, do ponto de vista contábil, não se tenha que aumentar o contingenciamento”, disse Motta em seminário organizado pelo Grupo Globo com representantes do mercado financeiro.