O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na sexta-feira (20) que, em um trimestre, a economia brasileira cresceu o que o mercado financeiro projetou para um ano.
Segundo Haddad, o governo tem uma estratégia de enfrentar dois problemas que garante um ajuste fiscal não recessivo.
“Substituímos o teto de gastos por uma regra com mecanismos inovadores”, disse Haddad, que não perdeu a oportunidade para voltar a denunciar que um conjunto de empresas se apropriou do orçamento público.
O ministro disse ainda que quando chegou na USP, viu um jovem portando um cartaz com os dizeres “Abaixo o arcabouço fiscal“. Ele diz ter consciência de que o arcabouço poderia ser melhor do que é, mas que as pessoas desconectam a regra do que ela substituiu.
De acordo com Fernando Haddad, acordos importantes estão avançando com o Congresso para a economia brasileira seguir crescendo e citou os 3 milhões de postos de trabalho que foram criados.
“Vamos crescer mais de 6% em dois anos”, disse Haddad, reforçando que o Brasil está em pleno emprego e a inflação caindo apesar dos choques.
Haddad não se surpreende com Copom, mas só comentará após ata
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na última quarta-feira (18), que não ficou surpreso com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de aumentar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, alcançando 10,75% ao ano.
“Eu não me surpreendi, mas eu só vou comentar a decisão depois da leitura da ata, semana que vem, como de hábito. Vou dar uma olhada, vou conversar internamente, vou verificar o que esperar para o futuro próximo, daí eu comento com vocês”, disse o ministro aos jornalistas.
Sobre o corte na taxa de juros dos EUA, anunciado ontem, o ministro considerou que, embora tenha ocorrido com certo atraso, finalmente aconteceu. Haddad ainda destacou que espera uma trajetória mais consistente e prolongada de redução da taxa dos Fed Funds.