Fernando Haddad, ministro da Fazenda, contou que o governo federal deixa de arrecadar anualmente cerca de R$ 400,0 bilhões a R$ 500,0 bilhões e que pretende “alinhar” situação com cerca de 400 a 500 empresas com ‘superlucro’ que com “expedientes ilegítimos fizeram constar no sistema tributário o que é indefensável, como subsidiar o custeio de uma empresa que está tendo lucro”. As declarações do ministro foram disparadas em entrevista à BandNews. E as informações são do BroadCast
Segundo Haddad, suas falas são direcionadas a quem não paga impostos. “Hoje quem não paga são as maiores empresas brasileiras”, emendou. Sendo assim, não há nenhum planejamento para criar ou tributos ou aumentar alíquotas existentes.
Por fim, o político afirmou que o Estado não pretende mexer em parte desse montante, que passará a ser arrecadado e que corresponde, por exemplo, à Santa Casa ou à Zona Franca de Manaus.
Haddad: tributação de fundos será debatida no segundo semestre
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse há pouco que o debate sobre a tributação de fundos exclusivos será lançado pelo governo apenas no segundo semestre, dentro da reforma tributária da renda – que virá após a reforma dos impostos sobre consumo. Informações são do Broadcast.
Em governos passados, já houve três tentativas frustradas de mudar essa tributação. Haddad adiantou que a ideia da equipe econômica é buscar um alinhamento com normas internacionais.
“A tributação de fundos exclusivos será debatida no segundo semestre, não agora. Vamos abrir uma discussão transparente, não vou surpreender ninguém”, afirmou, em entrevista à BandNews.
Segundo Haddad, será dado um tratamento para o fluxo e outro para o estoque desses fundos. “Ou seja, daqui para frente será de outro jeito, como no mundo inteiro. E sobre o estoque, vamos dar um tratamento para regularizar a situação. Muita gente vai até gostar, o mundo inteiro está fazendo isso”, completou.