O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (24) que o governo analisa um programa de incentivo à indústria no valor estimado de R$ 15 bilhões a partir de 2024. A iniciativa estará voltada para a renovação e modernização de máquinas e equipamentos da indústria.
De acordo com o vice-presidente da República e ministro do Mdic (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Geraldo Alckmin, o novo programa complementará as ações do plano de “neoindustrialização”, também com o objetivo de reposicionar a indústria local no cenário internacional, com medidas de ganho de produtividade, e assim gerar mais crescimento econômico, mais emprego e renda para a população.
Haddad disse que o alcance da depreciação pode ser “muito diferente” em relação aos setores e o ponto de partida para definir o valor total do incentivo à Indústria está dependendo do Congresso.
“Pode variar muito. O pacote geral pode chegar a R$ 15 bilhões, mas ele pode sair de R$ 3 bilhões, pode sair de R$ 5 bilhões, pode sair de R$ 9 bilhões. Vai depender muito do espaço que o Congresso nos permitir, em função das leis que vão ser encaminhadas, então nós vamos calibrar a luz dessa definição que cabe ao Parlamento — disse, em conversa com jornalistas”.
Haddad discute pauta econômica do segundo semestre com Lira
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, encontrou-se fora da agenda oficial na última quarta-feira (19) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para alinhar a votação de pautas econômicas no segundo semestre. Entre as prioridades previstas para os próximos meses estão a conclusão da votação do novo arcabouço fiscal e do marco legal das garantias de empréstimos.
Os dois temas foram aprovados pelo Senado e voltaram à Câmara. “Acabei de vir da residência [oficial] do presidente Arthur Lira para discutir a agenda do segundo semestre. Uma coisa que nós temos expectativa que seja votada é o Marco de Garantias”, declarou o ministro ao voltar do encontro.