Investment grade

Haddad: 'grau de investimento' freia estrangeiro de investir no Brasil

“As pessoas se animam porque estamos muito na vanguarda desses assuntos [ambientais e de sustentabilidade]”, disse

Haddad
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou nesta segunda-feira (23), em uma mesa redonda com investidores estrangeiros, que o fato de o Brasil ter perdido, em 2015, o status de grau de investimento (investment grade) em seu rating soberano — o nível máximo de confiança na capacidade de pagamento do país — ainda é uma barreira.

A afirmação foi feita enquanto Haddad apresentava o Plano de Transformação Ecológica, que ele capitaneou, e suas oportunidades para investimento privado.

“As pessoas se animam porque estamos muito na vanguarda desses assuntos [ambientais e de sustentabilidade]”, disse o ministro, de acordo com o Valor.

Haddad acrescentou ainda que ouviu de alguns investidores que é preciso realizar uma diversificação geográfica na cesta de ativos, o que daria ao Brasil uma oportunidade de chamar a atenção. “Se você vai dividir os seus ovos em várias cestas, um deles falou, a cesta brasileira se apresenta como uma das melhores”, afirmou.

O ministro também destacou que houve perguntas relacionadas às oportunidades para o setor privado. Ele respondeu que praticamente todo o Plano de Transformação Ecológica implica em parcerias público-privadas. “Não há investimentos públicos puros nesse plano. Até o investimento em ciência e inovação está sendo feito com o setor privado”, explicou.

Haddad: taxas de inflação serão “sucessivamente menores” no futuro

O Brasil deve seguir reduzindo a taxa de inflação nos próximos anos, segundo afirmação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), após reunião com agências de risco em Nova York.

“Vamos continuar tendo sucessivamente taxas de inflação menores. A deste ano foi menor que a do ano passado, e a Selic vai responder a esse comportamento”, disse Haddad a jornalistas nesta segunda-feira (23).

O ministro destacou que a política monetária global estressou os mercados emergentes, e que o Brasil pagou um preço mais alto por questões domésticas, de acordo com a “CNN Brasil”.

Haddad criticou a maquiagem nos números de inflação de 2022. Na avaliação dele, a taxa seria de 8,25%, sem a desoneração dos combustíveis.

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