Economia

Haddad mostra otimismo para 2024

Na avaliação de Haddad, o mundo terá uma política monetária que não será de arrocho

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), está otimista em relação à política econômica do Brasil em 2024. Na avaliação do ministro, o mundo terá uma política monetária que não será de arrocho no ano que vem.

Além disso, Haddad revelou nesta terça-feira (12) que parte do sucesso da política econômica nacional no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se dá pelo apoio do chefe do Executivo à equipe. Segundo o petista, nos momentos mais difíceis do cenário econômico nacional, “Lula tem chancelado a equipe econômica”.

Além do apoio do presidente, Haddad destacou a importância do Congresso Nacional e o trabalho do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. “Padilha no Congresso Nacional está dando show”, comentou. “O Congresso tem sido atencioso com a agenda econômica do governo”, acrescentou o ministro durante fala em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o “Conselhão”.

Haddad diz que juros caem de maneira tímida 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ainda afirmou nesta terça-feira (12) que a taxa de juros do Brasil começou a cair “de forma tímida, mas consistente”. Apesar disso, o ministro reiterou que os juros reais seguem altos, o que deixa o Banco Central com “gordura para queimar” na política monetária.

“A taxa de juros começa a cair ainda de forma tímida, mas consistente”, pontuou Haddad durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, mais conhecido como “Conselhão”.

“Nós temos gordura para queimar na política monetária, nossa taxa de juro real ainda está muito distante do segundo colocado”, argumentou.

Na próxima quarta-feira (13), a diretoria do BC irá se reunir para definir o patamar da Selic. Os investidores esperam que seja anunciado um novo corte de 0,50 ponto percentual na taxa de juros, que iria a 11,75% ao ano.

Haddad: déficit zero em 2024 será de ‘construção mês a mês’

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na segunda-feira (11) que o cumprimento da meta do déficit zero em 2024 será uma “construção que será feita mês a mês”.

Após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros palacianos, Haddad disse que será preciso acompanhar no ano que vem o desempenho das receitas e, se preciso, antecipar novas medidas para elevar a arrecadação.

“A Fazenda está sempre de seis meses a um ano adiantada em relação à agenda de hoje. Se precisar tomar novas medidas, vamos ter que tomar, tanto do ponto de vista da receita quanto da despesa”, garantiu. “O crescimento vai ajudar muito.”

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