Dados econômicos

Haddad pede mais investimentos para PIB seguir crescendo

Haddad comentou sobre o resultado de 2023, que registrou um crescimento de 2,9%

Haddad  / Agência Brasil
Haddad / Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), destacou a necessidade de aumentar os investimentos para impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024.

Haddad comentou sobre o resultado de 2023, que registrou um crescimento de 2,9% e movimentou R$ 10,9 trilhões em valores nominais, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o ministro, o crescimento do PIB superou as expectativas. Em comparação com o PIB de 2022, que teve um aumento de 3%, a atividade econômica de 2023 apresentou uma leve desaceleração.

“Fechar 2,9% é bastante positivo para Brasil. Passa para o mercado nacional e internacional, para o cidadão, para o consumidor e empresário, uma confiança na economia brasileira”, afirmou a jornalistas.

Ele também reiterou a projeção de crescimento econômico do Ministério da Fazenda para 2024. A Secretaria de Política Econômica estima um aumento de 2,2% no PIB para este ano.

Haddad: investimentos na economia

“Precisamos de investimento para fazer a economia rodar. No ano passado, não foi o investimento que puxou o crescimento. Foi produção agrícola, consumo das famílias, consumo do governo e as exportações. Isso que puxou a economia brasileira no ano passado. O investimento foi a variável que menos acompanhou essa evolução”, afirmou.

“Queremos criar um ambiente de negócio necessário para que o empresário invista fortemente. É esse investimento que melhoras as condições econômicas. Com investimento, cresce sem risco inflacionário”, completou Haddad.

Conforme Haddad destacou, o PIB do primeiro trimestre pode permanecer estagnado, sem um crescimento significativo, porém, ele espera uma melhora à medida que a política monetária avançar.

“Entendemos que podemos ter um 1º trimestre ainda andando de lado. A partir do momento que a política monetária continuar reagindo positivamente, com as projeções de inflação sendo revistas, como têm sido, mais para perto de 3% do que de 4% […] com a inflação bem comportada”, disse.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile