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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quarta-feira que “não deveria nem ter falado” que o dólar acima de R$ 5,70 estava “caro”, um comentário feito em janeiro. “Foi no calor do debate”, disse o ministro.
Na ocasião, Haddad afirmou que “não compraria dólar acima de R$ 5,70, porque é caro para as condições de fundamento da economia brasileira”, em entrevista concedida à “CNN Brasil”.
Na avaliação do ministro, sua pasta “tem que zelar pelo equilíbrio macroeconômico” e o câmbio flutuante “acomoda os choques externos”. Segundo ele, na ocasião afirmar que, “levando em consideração os fundamentos da economia brasileira, o dólar tinha descolado” de seu patamar de longo prazo.
Haddad também disse que o texto do projeto de lei de isenção sobre o IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil poderá “ser objeto de um detalhe (mudança) ou outro”, através da AGU (Advocacia-Geral da União) ou por outros ministérios. O projeto já foi apresentado pelo Ministério da Fazenda para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
‘Haddad está dando o máximo de si’, diz novo presidente do Senado
O recém-eleito presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), expressou apoio ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacando que mantém uma “excelente relação” com o chefe da pasta. As declarações foram dadas no último sábado (1º).
“Tenho excelente relação com ministro Haddad. É até uma oportunidade, sem ser advogado do ministro, mas de perceber que ele está dando o máximo de si para tentar ajudar na agenda econômica do Brasil”, disse em entrevista ao Estúdio i, da Globonews.
Alcolumbre lamentou as disputas políticas e partidárias, ressaltando que tais movimentações buscam desestabilizar a imagem de um homem público que está se dedicando ao máximo em seu trabalho.
“Infelizmente temos disputas partidárias e políticas que acabam entrando em outra esfera e tentando desconstruir a figura de homem público que está dando o máximo de si”, afirmou.
Alcolumbre também elogiou Fernando Haddad, chamando-o de “grande quadro do governo”. O senador revelou que já havia conversado com o ministro da Fazenda antes da eleição e se colocou à disposição para trabalhar em parceria, assim como fez quando Paulo Guedes ocupava o cargo de ministro da Economia no governo de Jair Bolsonaro.
“Eu reconheço e respeito o ministro Haddad como grande quadro do governo, tenho relação extraordinária de relacionamento pessoal e já me coloquei à disposição caso viesse a vencer para caminhar lado a lado do ministro Haddad como fiz com o ministro Guedes”, completou.