Recuo menor que o previsto

IBC-Br, prévia do PIB, cai 0,40% em julho, informou o BC

Em relação a julho de 2023, o IBC-Br mostrou alta de 5,3%

IBC-Br
Foto: Pixabay

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), considerado a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), caiu 0,40% em julho, após a forte alta de 1,40% de um mês antes, informou nesta sexta-feira (13) o BC.

Apesar da queda, o dado veio melhor que o estimado pelo consenso LSEG de analistas, que esperavam um recuo de 0,90% no mês. Em relação a julho de 2023, o indicador mostrou alta de 5,3%.

Em 12 meses, o índice tem avanço de 2,0% e, no ano, a expansão é de 2,6%.

No trimestre encerrado em julho, o índice de atividade teve alta de 1,3% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 3,2%.

IPCA de agosto recua 0,02%, primeira deflação em 14 meses

IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) relativo ao mês de agosto registrou deflação de -0,02%, após alta de 0,38% em julho, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Essa foi a primeira taxa negativa desde junho de 2023, quando o índice registrou queda de 0,08%. No ano, a inflação acumulada é de 2,85% e, nos últimos 12 meses, de 4,24%.

Os resultados vieram abaixo das expectativas, visto que os analistas consultados pela Reuters esperavam um IPCA quase estável em +0,01% e, na comparação anual, 4,29%.

Contas de luz e Alimentos puxaram resultado de agosto para baixo

Segundo o IBGE, o resultado foi influenciado pela queda em Habitação (-0,51%), após redução nos preços da energia elétrica residencial (-2,77%), e Alimentação e bebidas (-0,44%), com a segunda queda consecutiva da alimentação no domicílio (-0,73%). 

O gerente da pesquisa, André Almeida, destaca a mudança de bandeira tarifária da energia como fator preponderante para explicar o resultado de queda do grupo Habitação.

“A principal influência veio de energia elétrica residencial, com o retorno à bandeira tarifária verde em agosto, onde não há cobrança adicional nas contas de luz, após a mudança para a bandeira amarela em julho”, pontuou Almeida.