O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) avançou 0,40% em agosto, na comparação com julho, após duas quedas consecutivas. O resultado veio acima do recuo de 0,52% no mês anterior e mostra uma leve retomada da atividade no início do terceiro trimestre.
O consenso da Bloomberg apontava alta de 0,7% na margem.
A expansão foi impulsionada pela indústria (+0,22%) e pelos serviços (+0,21%), enquanto a agropecuária teve retração de 1,85%.
O índice que exclui o setor agropecuário cresceu 0,39%, reforçando que o núcleo da economia se manteve em terreno positivo.
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Na comparação com agosto de 2024, o IBC-Br registrou avanço de 0,12%, desacelerando frente ao aumento de 1,19% observado em julho.
A agropecuária (+3,87%) continua sendo o principal suporte do indicador, enquanto a indústria (+0,49%) e os serviços (+0,62%) mostraram ganhos modestos. Os impostos, por outro lado, caíram 1,87%. O índice ex-agropecuária subiu 0,42% no período.
Para Leonardo Costa, economista do ASA, o resultado de agosto reflete o que outros indicadores de atividade já vinham sinalizando: “uma pequena recuperação da economia doméstica após o recuo observado em julho”.
Segundo ele, a leve alta no mês confirma que a atividade segue positiva, mas com ritmo moderado e heterogêneo entre setores, compatível com um cenário de desaceleração gradual.
