Economia

IBGE aponta PIB e serviços no maior patamar da série histórica

Enquanto isso, a pesquisa de Contas Nacionais do IBGE também indicou que a indústria e a agropecuária estão abaixo dos patamares históricos

Foto: CanvaPro
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A pesquisa de Contas Nacionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) indicou que o PIB (Produto Interno Bruto) e os serviços se encontram no maior patamar da série histórica, enquanto indústria e agropecuária estão abaixo do pico da série.

“PIB e serviços estão no maior patamar da série histórica da pesquisa. Pela ótica da oferta, continua o crescimento dos serviços. E cerca de dois terços do PIB são correlacionados com serviços. PIB e serviços têm curvas parecidas”, afirmou Rebeca Palis, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.

Na linha negativa, a indústria está 5,4% abaixo do maior patamar da série histórica, registrada no terceiro trimestre de 2013.

Mesmo assim, o setor cresceu 1,8% no segundo trimestre de 2024, ante o primeiro trimestre.

Já a agropecuária ficou cerca de 5,8% abaixo do primeiro trimestre de 2023, que foi quando registrou seu maior patamar do setor na série histórica da pesquisa.

“Agropecuária ainda está em patamar alto, mas em relação ao ano passado, está abaixo. O ano de 2023 foi de protagonismo da agropecuária, mas este ano não está sendo muito bom para a agropecuária”, disse Palis.

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IBGE reduz projeção de safra agrícola para 295,9 mi de toneladas

A produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas está projetada para atingir 295,9 milhões de toneladas, conforme a estimativa de junho do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgada hoje pelo IBGE.

Este número representa uma redução de 6,2% em relação à safra de 2023, que foi de 315,4 milhões de toneladas, com uma diminuição absoluta de 19,5 milhões de toneladas.

Em comparação com a estimativa de maio, há uma queda de 0,3%, equivalente a 940,3 mil toneladas.

A área destinada à colheita totalizou 78,3 milhões de hectares, registrando um crescimento de 0,6% em comparação com 2023, o que equivale a um acréscimo de 462,7 mil hectares. Em relação ao mês de maio, houve um aumento de 8.220 hectares, representando uma variação nula (0,0%).

A produção de algodão foi a única a atingir um novo recorde, com um aumento de 9,8%, impulsionado pelo crescimento de 12,5% na área plantada.