A Pesquisa Anual de Comércio (PAC) de 2021, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (4), revelou que o comércio brasileiro perdeu mais de 50 mil empresas desde o início da pandemia. Em 2021, havia um total de 1.393.827 empresas comerciais no país, um aumento de 4% em relação a 2020, mas uma queda de 3,5% em relação a 2019.
O segmento mais afetado foi o de comércio de veículos, peças e motocicletas, que teve uma queda de 6,8% entre 2019 e 2021, totalizando 130.176 empresas em 2021. O comércio varejista também teve perdas significativas, com uma redução de 5,7% no número de empresas desde o início da pandemia, chegando a 1.039.497 companhias em 2021. As informações são do Valor Econômico.
Por outro lado, o número de empresas atacadistas teve um aumento de 10,1% em 2021 em relação a 2019, totalizando 224.154 empresas comerciais. Em comparação a 2020, houve um acréscimo de 8,4%. Esses números mostram o impacto da crise sanitária no setor comercial brasileiro, com perdas significativas em alguns segmentos e um crescimento notável em outros.
IBGE: taxa média de desemprego no Brasil recua para 8,0% no 2T23
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelou que a taxa média de desemprego no Brasil registrou um novo recuo no segundo trimestre de 2023, atingindo 8,0%. Isso representa uma redução de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de janeiro a março.
Segundo o instituto, essa é a menor taxa de desemprego para um segundo trimestre de 2014. Além disso, em comparação com o segundo trimestre de 2022, houve uma queda de 1,3 ponto percentual na taxa de desemprego, que era de 9,3%.
Os analistas esperavam uma queda menor, projetando uma taxa de desemprego de 8,2% em junho, mas o resultado ficou abaixo das expectativas.
No segundo trimestre de 2023, o número de pessoas desocupadas no país era de cerca de 8,6 milhões, representando uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior e de 14,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, o total de pessoas ocupadas foi de 98,9 milhões, com um aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, a queda na taxa de desemprego no segundo trimestre sugere uma recuperação do padrão sazonal desse indicador. “Pelo lado da ocupação, destaca-se a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, no trimestre e no ano”, destacou em nota.