IBGE: Consumo das famílias fica estável e do governo tem alta

Consumo das famílias, que é um dos fatores que reflete no PIB, não variou nos segundo trimestre de 2021

O consumo das famílias, que é um dos fatores que reflete no Produto Interno Bruto, não variou nos segundo trimestre de 2021, por ainda sofrer impactos da pandemia do coronavírus. Entretanto, o consumo do governo teve alta de 0,7%. Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) recuaram 3,6% no período, conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesta quarta-feira (1º), o IBGE divulgou dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (veja mais aqui), que apresentou recuo de 0,1% no segundo trimestre deste ano. De acordo com a pesquisa, a massa salarial real tem caído diante do aumento da inflação, fator que afeta a economia negativamente mesmo com os programas de auxílio do governo. 

“Apesar dos programas de auxílio do governo, do aumento do crédito a pessoas físicas e da melhora no mercado de trabalho, a massa salarial real vem caindo, afetada negativamente pelo aumento da inflação. Os juros também começaram a subir. Isso impacta o consumo das famílias”,  explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

O IBGE informou ainda que a balança comercial do país apresentou alta de 9,4% nas exportações de bens e serviços, a maior variação desde o primeiro trimestre de 2010.

Em relação às exportações, o instituto destacou que a safra de soja foi estimulada pelos preços favoráveis. Porém, as importações caíram 0,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.