Conforme os dados do IPP (Índice de Preços ao Produtor) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), os preços da indústria brasileira subiram 0,35% no mês de março, relativo a fevereiro.
Esse índice havia expressado queda de 0,65%, em março de 2023. Considerando o novo levantamento do IBGE, no acumulado do ano chegou a 0,25%, desde o início da série histórica, em 2014, esse foi o menor dado para o mês.
Além disso, no acumulado de 12 meses, o índice mostra deflação de 4,13%, de acordo com o “InfoMoney”.
Segundo o IBGE, do total de 24 atividades, cerca de 17 tiveram variações positivas de preços frente ao mês anterior, quando apenas 14 variaram.
Os segmentos de vestuário (2,65%), outros produtos químicos (2,06%), papel e celulose (1,92%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-1,46%) foram as quatro maiores variações destacadas pelo IBGE em março.
IBGE: apesar de queda, mulheres ganham 21% a menos que homens
Entre 2012 e 2022, ocorreu uma redução na disparidade salarial entre homens e mulheres. No entanto, as mulheres continuam ganhando 21,1% menos que os homens.
Esse panorama é destacado nas Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, um estudo abrangente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que examina várias facetas da vida das mulheres no país.
Em 2022, o rendimento médio mensal das mulheres era de R$ 2.303, enquanto o dos homens era de R$ 2.920. Isso significa que as mulheres recebiam aproximadamente 78,9% do salário dos homens.
“Por mais que se altere um pouco, a desigualdade é estrutural, se mantém na sociedade brasileira ao longo da série histórica. E isso não é uma prerrogativa do Brasil, é uma questão mundial, que perpassa todos os países independente do grau de desenvolvimento”, afirma Barbara Cobo Soares, uma das autoras do estudo e professora da Ence (Escola Nacional de Ciências Estatísticas), braço acadêmico do IBGE.