O Ibovespa futuro opera em queda nesta segunda-feira (18). Por volta das 9h15 (de Brasília), o índice recuava 0,94% a 117,998 mil pontos.
Os dados econômicos divulgados pelo ONE (Escritório Nacional de Estatísticas) da China influenciaram o Ibovespa Futuro. A alta no PIB (Produto Interno Bruto) no país foi de 4,8% no primeiro trimestre de 2022, superando as expectativas dos principais acionistas da região.
Além disso, a taxa de desemprego urbano também teve alta de 5,8% no terceiro mês de março, enquanto o comércio varejista sofreu queda de 3,5%.
O recuo nas vendas do varejo foi o primeiro desde o ano de 2020, impulsionado pelos recentes lockdowns ocasionados pelo surto de covid-19 na China. Com isso, a manutenção dos bloqueios comerciais resultou também no fechamento de fábricas, que manteve dezenas de milhões de trabalhadores chineses em confinamento.
Nos EUA, as expectativas estão voltadas para os anúncios corporativos do Bank of America, um dos principais bancos do país.
Além da instituição monetária, IBM, Procter and Gamble, Travelers, Dow Inc, Johnson and Johnson, American Express e Verizon também divulgam seus resultados ainda nesta semana.
As especulações seguem em torno das divulgações dos relatórios trimestrais das empresas norte-americanas, principalmente para acionistas e investidores dos EUA que conseguirão analisar os impactos dos recentes aumentos de custos na região.
No cenário doméstico, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi aos EUA em busca de investimentos para o Brasil. Segundo a indicação do ministro no último domingo (17), a ideia é vender o país como um “porto seguro” para os investidores norte-americanos.
A agenda de Guedes já inclui diversos compromissos e reuniões com ministros de finanças, além de encontros com investidores privados, banqueiros e empresários.
No mercado europeu, as bolsas seguem fechadas nesta segunda-feira (18) devido ao feriado de Páscoa.
Além disso, as projeções do Ibovespa Futuro estão na participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no painel do FMI (Fundo Monetário Internacional), após os recentes comentários de Campos Neto sobre a inflação no País.