O IGP-DI (Índice Geral de Preços- Disponibilidade Interna) subiu 0,11% em janeiro. O Índice agora acumula alta de 7,27% no acumulado de 12 meses e representa um crescimento ainda maior quando comparado a janeiro de 2023, onde havia caído 0,27% e acumulava queda de 3,61% em 12 meses.
André Braz, economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas), explicou que a queda nos preços das commodities essenciais como soja e minério de ferro contribuíram para a desaceleração da inflação ao produtor. “No varejo, a inflação se manteve estável refletindo a queda nos preços da energia e os aumentos nos alimentos” afirma.
Em janeiro, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) teve um leve crescimento de 0,03%, porém, com um expressivo recuo em comparação a taxa de 1,08% observada em dezembro. Esse comportamento foi observado graças ao grupo de Bens Finais que teve diminuição em 0,04% em janeiro, com taxa inferior a dezembro, onde subiu 0,79%.
FGV: IGP-DI desacelera em dezembro, mas acumulado chegou a 6,86%
O IGP-DI (Índice Geral de Preços- Disponibilidade Interna) registrou avanço de 0,87% em dezembro, abaixo da alta de 1,18% de novembro de 2024, mas com alta geral no ano, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas) na terça feira (07).
No acumulado de 2024, houve saldo positivo para o índice. Crescimento de 6,86% em contraste com queda de 3,30% em 2023. A desaceleração de dezembro foi puxada pela redução de preços das commodities (produtos primários) da área de soja e bovinos.
Quanto ao IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que compõe a maior parte do IGP-DI, houve avanço de 1,08%, porém com lentidão frente aos 1,66% do mês de novembro.
Inflação no IGP- DI
O milho se destacou nas pesquisas, apresentando uma quase estabilidade, enquanto o café disparou num crescimento de 27,15%.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) teve alta de 0,31%, contrariando a queda registrada em novembro, influenciado por tarifas de transportes, alimentação e eletricidade.
O INCC (Índice Nacional de Custos de Construção), subiu o,50% impulsionado pelo custo de materiais e equipamentos na construção civil.
Apesar da inflação ter desacelerado em alguns segmentos, os dilemas permanecem, com o mercado atento às pressões setoriais e às perspectivas econômicas para 2025.