O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) registrou inflação de 1,52% em outubro, vindo de 0,62% no encerramento de setembro, informou o FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Analistam esperavam uma alta de 1,48%.
Com o resultado do mês de outubro, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 5,59%.
Com peso de 60%, o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo) subiu 1,94%, depois de alta de 0,70% no mês anterior.
No mesmo período, o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor), que representa 30% do IGP-M, teve alta de 0,34% (vindo de 0,20%).
Já o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), que tem peso de 30% no índice geral, teve alta de 0,42% no período, depois de ter avançado 0,33% em setembro, com aceleração em cinco das oito classes que compõem o número.
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) passou a subir 0,67% em outubro, de uma alta de 0,61% em setembro.
Carne e energia elétrica puxaram IGP-M para cima
“No IPA, os maiores impactos foram registrados nos preços de bovinos (+11,33%, de +4,07% em setembro), carne bovina e minério de ferro (+7,20%, ante -6,01% em setembro), produtos de exportação que apresentaram um aumento expressivo no volume exportado. No Índice ao Consumidor, a maior contribuição veio da tarifa de eletricidade residencial“, disse Matheus Dias, economista do FGV IBRE.
No IPC, o maior impacto foi exercido pelo grupo Habitação, que apresentou alta de 1,35% em outubro depois de avançar 1% no mês anterior, com destaque para o subitem de tarifa de eletricidade residencial (+5,51%, ante +3,76 em setembro).