"Inflação do aluguel"

IGP-M registra inflação de 0,15% na 1ª leitura de julho

Com peso de 60%, o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo) ficou em 0,18% na primeira medição do mês, ante um resultado de 0,90% em junho

IGP-M
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) registrou uma inflação de 0,15% na primeira leitura de julho, contra um resultado de 0,81% no final de junho, indicou a FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Com peso de 60%, o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo) ficou em 0,18% na primeira medição do mês, ante um resultado de 0,90% em junho.

No mesmo período, o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor), que representa 30% do IGP-M, teve variação de 0,26% (vindo de 0,37%).

Com os 10% restantes, o INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) ficou em 0,41% nessa leitura (de 0,91%).

IPCA, medidor da inflação, recua para 0,21% em junho

IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), principal medidor da inflação brasileira, recuou para 0,21% em junho, contra uma aceleração de 0,46% em maio, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado ficou abaixo do esperado pelo consenso LSEG de analistas, que apostava em uma inflação de 0,32% no mês.

Com a taxa de junho, o resultado acumulado nos últimos 12 meses foi de 4,23%, ante 3,93% até maio. O resultado fica acima da meta de inflação de 3% a ser perseguida pelo BC (Banco Central).

No resultado acumulado no primeiro semestre de 2024, o IPCA teve alta de 2,48%. Em igual período de 2023, o aumento acumulado foi de 2,87%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta no mês. O maior impacto veio de Alimentação e bebidas (0,44%), com 0,10 p.p. de contribuição.

A maior variação no mês, no entanto, veio do grupo Saúde e cuidados pessoais, com alta de 0,54% e 0,07 p.p. de contribuição.

No grupo Habitação (0,25%), a alta da taxa de água e esgoto (1,13%) aconteceu após reajustes tarifários de 9,85% em Brasília (9,19%), a partir de 1º de junho; de 6,94% em São Paulo (2,05%), a partir de 10 de maio; e de 2,95% em Curitiba (1,61%), a partir de 17 de maio.

No grupo Transportes (-0,19%), houve queda na passagem aérea (-9,88% e -0,06 p.p.). Em relação aos combustíveis (0,54%), o óleo diesel (-0,64%) e o gás veicular (-0,61%) tiveram recuo de preços, enquanto a gasolina (0,64%) e o etanol (0,34%) registraram alta.