Reverte queda de 0,12%

IGP-M sobe 0,73% na 2ª prévia de maio, diz FGV

No início do mês, o indicador já havia subido 0,75% no que é conhecido como o primeiro decêndio de maio

Foto: unsplash
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Na segunda prévia de maio, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou uma inflação de 0,73%, revertendo a queda de 0,12% registrada no mesmo período do mês anterior e superando a alta de 0,31% no final desse mês, de acordo com dados do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

No início do mês, o indicador já havia subido 0,75% no que é conhecido como o primeiro decêndio de maio.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que tem um peso de 60% no IGP-M, registrou um aumento de 0,86% na segunda medição do mês, em comparação com a queda de 0,28% registrada em abril.

Durante o mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), que representa 30% do IGP-M, teve um aumento de 0,35%, em comparação com a variação positiva de 0,25% observada um mês antes.

Quanto ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), responsável pelos 10% restantes do IGP-M, ele apresentou um aumento de 0,52% nesta leitura, em comparação com a variação positiva de 0,27% registrada no mês anterior.

Economia brasileira cresceu 0,7% no 1TRI24, aponta FGV

economia brasileira registrou crescimento de 0,7% no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior, apontou o Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) em seu Monitor do PIB.

Em março, o crescimento foi de 0,4% ante fevereiro. Na comparação interanual a economia cresceu 2,3% no primeiro trimestre e retraiu 0,1% em março. A taxa acumulada em 12 meses até março foi de 2,4%.

De acordo com a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, o crescimento foi disseminado na maior parte das atividades econômicas. Ainda segundo Trece, a maior parte dos segmentos teve taxa mais positivas do que o observado em 2023.

“De modo geral, isso indica um bom início de 2024 para a economia brasileira, de maneira até mais robusta que o crescimento de 2023”, pontuou Juliana.