O ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn foi indicado oficialmente como candidato do Brasil ao cargo de presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O governo brasileiro anunciou a decisão nesta segunda-feira (24)
Em nota pública, o ministro da Economia, Paulo Guedes escreveu que o candidato concilia ampla e bem-sucedida experiência profissional no setor público, em organismos multilaterais e no setor privado, “além de sólida formação acadêmica, que o qualificam para o exercício do cargo de presidente da instituição”.
Goldfajn é atualmente chefe do departamento de Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional e foi presidente do Banco Central durante o governo Temer, antes de entregar o cargo ao atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, em fevereiro de 2019.
O BID vai eleger seu próximo presidente no dia 20 de novembro, após a saída de Mauricio Claver-Carone, envolvido em um escândalo de ética. Para ser aprovado, Goldfajn precisa da aprovação de ao menos 15 dos 28 membros regionais da instituição.
Brasil anunciou que indicaria Ilan Goldfajn
Recentemente, o Brasil anunciou que indicaria o ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn para chefiar o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Quem noticiou a informação primeiramente foi a agência “Reuters”, em 16 de outubro.
O BID vai eleger seu próximo presidente no dia 20 de novembro, após a saída de Mauricio Claver-Carone, envolvido em um escândalo de ética.
Ilan é atualmente chefe do departamento de Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional e foi presidente do Banco Central durante o governo Temer, antes de entregar o cargo ao atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, em fevereiro de 2019.
O governo brasileiro começou a reunir apoio para o indicado do país durante as reuniões do FMI em Washington. A ideia do Brasil é de que o BID financie a infraestrutura internacional que dê suporte ao crescimento das exportações de países na região da América Latina e Caribe.