A próxima semana será marcada pela divulgação de indicadores econômicos, como o PIB (Produto Interno Bruto) nos Estados Unidos e no Brasil. O Fed (Federal Reserve), banco central norte-americano, divulgará dados sobre a inflação e o PCE (Índice de Preços).
Além disso, o período também contará com os balanços trimestrais da XP (XPBR31), Americanas (AMER3), Berkshire Hathaway (BERK34), Ambev (ABEV3) e BRF (BRFS3).
Indicadores econômicos: analistas trazem projeções
A segunda preliminar do PIB dos EUA, referente ao último trimestre de 2023, será divulgada na próxima quarta-feira (28). No Brasil, o indicador será publicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na sexta-feira (1º).
O Itaú BBA (ITUB4) espera um PIB brasileiro de 2,9% para 2023, com o setor agropecuário, serviços e indústria sendo destaque no crescimento. Segundo o “Investing”, a intituição disse que “no último trimestre de 2023, o ritmo de crescimento anual deve ter permanecido estável (em comparação com o trimestre anterior). Em particular, estimamos que o setor de serviços manteve o crescimento anual de 1,8%, enquanto a indústria deve ter registrado alta anual 1,7% (ante 1,0% no 3T23) e o setor agropecuário deve seguir desacelerando, com alta de 5,6% (ante 8,8% no 3T23)”.
A FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgará, também na quarta-feira, o IGP-M (Índice Geral de Preços — Mercado). Já na quinta-feira (29), o IBGE traz a taxa de desemprego nacional e o Banco Central, as estatísticas fiscais.
Nos EUA, na quinta-feira, sai o PCE de janeiro. O ING Group espera que ocorra uma alta de 0,4% na comparação mensal para o núcleo. “Os mercados financeiros voltaram a fixar preços de 75-100 pontos base em cortes nas taxas de juro do Fed este ano, tendo favorecido 150-175 pontos base apenas há algumas semanas”, recorda o ING, em nota, mencionando a resiliência da atividade, do mercado de trabalho e da inflação, o que sugere uma “improvável uma mudança iminente”.
O Japão divulga na segunda-feira (26) o seu IPC (Índice de Preços ao Consumidor), enquanto o BC (Banco Central) brasileiro expõe dados de mercado aberto.