1,78% abaixo do recorde

Indústria de transformação cresce 0,7% no 1TRI24, diz IBGE

O crescimento do primeiro trimestre deste ano foi 7,2% abaixo do pico da série histórica.

Confiança
Foto: Confiança Indústria / Pexels

A indústria da transformação cresceu 0,7% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. Mesmo com o crescimento anual, o dado está 17,8% abaixo do nível recorde da série histórica da pesquisa, que foi registrado no terceiro trimestre de 2008.

As informações sobre o avanço da indústria foram divulgadas nesta terça-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No setor como um todo, o crescimento do primeiro trimestre deste ano foi 7,2% abaixo do pico da série histórica, reportado no terceiro trimestre de 2013.

A expansão dos primeiros três meses de 2024 ocorreu após seis meses seguidos de estabilidade.

Antes dos dados estáveis, foi observado um recuo de 0,9% no primeiro trimestre de 2023 e alta de 0,6% no segundo trimestre do mesmo ano, na série da pesquisa que compara com o trimestre imediatamente anterior.

“A indústria de transformação estava apresentando taxas negativas no ano passado”, declarou, de acordo com o “Valor”, a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Na comparação anual, ante o primeiro trimestre de 2023, a indústria de transformação reportou um ganho de 1,5%, a porcentagem menos intensa entre os quatro segmentos da indústria que são acompanhados pelo IBGE.

PMI do Brasil: indústria perde força em maio com crise no RS

Em maio, o PMI (Índice de Gerentes de Compras) da indústria brasileira, compilado pela S&P Global, caiu a 52,1, de 55,9 em abril, permanecendo acima da marca que separa crescimento de contração. 

O Índice, divulgado na manhã desta segunda-feira (3), revelou que a indústria brasileira apresentou uma leve perda em seu vigor no mês de maio, impactada pelas enchentes do Rio Grande do Sul, além do fechamento de empresas.

Para somar ao cenário desfavorável, o mercado industrial também observou uma queda nas demandas. Apesar disso, o índice ainda se manteve em um território de expansão pelo quinto mês seguido.

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