Mdic

Indústria vai ‘fazer a diferença’ e puxar PIB de 2024, diz Alckmin

Alckmin pontuou que a LCD poderá impulsionar o Produto Interno Bruto para uma alta de 12%, com avanço de 14% da indústria

Producao Industrial
Industria / Foto: Divulgação

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou nesta segunda-feira (14) que a indústria vai puxar o PIB (Produto Interno Bruto) em 2024.

A afirmação foi feita durante discurso na posse de Luiz Césio Caetano, novo presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Alckmin pontuou que, no segundo trimestre de 2024, a economia subiu 1,4%, enquanto a indústria avançou 1,8%.

“É a indústria que vai fazer a diferença este ano. A gente vê enorme possibilidade de crescimento”, disse, de acordo com o ‘Valor’.

O setor está em um bom momento, com uso de 84% da capacidade. Segundo Alckmin, será preciso investir para ampliar os parques produtivos, inclusive com ferramentas de investimento para o segmento.

Além disso, ele acrescentou que esteve no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nesta segunda-feira e pontuou que a LCD (Letra de Crédito de Desenvolvimento) poderá impulsionar o PIB para uma alta de 12%, com avanço de 14% da indústria.

Confiança da indústria fica estável em outubro, diz CNI 

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) apresentou leve variação em outubro, registrando 53,2 pontos, comparado aos 53,3 pontos de setembro, conforme dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 9 de outubro.

Embora tenha se mantido praticamente estável, a CNI ressalta que o nível de confiança no setor industrial permanece positivo, já que o índice continua acima da marca dos 50 pontos, que define a fronteira entre confiança otimista e pessimista.

Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, apontou em nota que o resultado pode estar relacionado ao aumento da taxa de juros pelo Banco Central. “O índice vinha de duas altas consecutivas antes da estabilidade vista em outubro, que é o primeiro mês depois da elevação da taxa de juros”, disse.