O Brasil acumula, nos 12 meses encerrados em novembro de 2021, um avanço de 10,74% na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nesse sentido, o indicador apresentou uma variação de 149,18%, ficando menor que a das grandes potências. A oscilação na inflação da Europa ficou 205,55% e a dos EUA, 275,69%.
A Covid-19 afetou diversas cadeias produtivas. Em 2020, o Brasil, os EUA e a zona do euro viram a inflação ir para 4,52%, 1,25% e 0,68%, respectivamente. No ano em questão, o Coronavírus passou a afetar os mercados e promover receios entre a população e investidores.
Em 2019, o Brasil sentiu um avanço de 4,31% na Inflação, os Estados Unidos, 1,81%, e a Europa, 1,44%, como foi antecipado pelo JP News.
Quando comparados os dois períodos, é notado um movimento de desaceleração no indicador, tanto para os norte-americanos, como para os europeus. O mesmo não pode ser visto no Brasil, que seguiu a inflação avançando. Isso pode ser justificado pela mudança de comportamento dos consumidores brasileiros, as pessoas pararam de sair de casa, por conta das medidas restritivas, mas adotaram o e-commerce.
Vale destacar, que essa elevação na inflação foi decorrente da escassez de alguns “itens base” para a fabricação de outros produtos. Além disso, muitas pessoas entraram em pânico e passaram a comprar em grandes quantidades e estocar materiais como papel higiênico, alimentos enlatados etc. Alinhado a isso, o governo realizou esforços para conter a propagação da pandemia, implementando medidas restritivas.
Algo a ser considerado é que, apesar da variação dos dois países ser maior, a inflação brasileira vem carregando um histórico de alta. O Brasil ocupa o 3º lugar no ranking de maior inflação, no acumulado de 12 meses até outubro deste ano, na lista de membros do G20.