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Inflação da Argentina em dezembro fica em 2,7% e ano termina com 117,8%

De acordo com o Indec, os setores que apresentaram as maiores altas foram habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (5,3%)

Argentina / Creative Commons
Argentina / Foto: Creative Commons

A inflação mensal da Argentina atingiu 2,7% em dezembro de 2024, representando uma aceleração em relação ao índice de novembro, que foi de 2,4%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (14) pelo Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos).

No acumulado dos últimos 12 meses de 2024, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Argentina foi de 117,8%, registrando um recuo em relação ao resultado anual de novembro, de 116%. O dado veio em linha com a previsão do governo, que esperava uma inflação mensal de 2,7% para dezembro, conforme apontou a REM (Pesquisa de Expectativas de Mercado) do BCRA (Banco Central da Argentina).

De acordo com o Indec, os setores que apresentaram as maiores altas foram habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (5,3%), impulsionados pelo aumento no aluguel de imóveis e nas despesas relacionadas à eletricidade, gás e combustíveis. Em seguida, destacou-se a divisão de comunicação (5,0%), devido aos reajustes nos serviços de telefonia e internet.

Por outro lado, os setores com menores variações em dezembro foram vestuário e calçados (1,6%) e equipamentos e manutenção do lar (0,9%), segundo informações do Valor.

Como a inflação impacta o preço das viagens?

A inflação brasileira tem sido afetada pela alta do dólar, gerando impactos significativos na economia do país. Um de seus efeitos é no setor de viagens e turismo, encarecendo passagens, hospedagens, aluguel de carros, combustível e alimentação. A sazonalidade, representada pelo período de festas de fim de ano, também acentua a elevação de preços do setor. Confira, a seguir, com mais detalhes, como a inflação pode afetar os preços das viagens.

Com a alta do dólar, que bateu a marca de R$ 6 recentemente, impactos consideráveis na economia são inevitáveis. O encarecimento da moeda norte-americana torna produtos e insumos importados mais caros, como combustíveis, adubos ou fertilizantes químicos e produtos da indústria de transformação, que são os principais itens importados pelo Brasil. 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação brasileira, apresentou um acumulado de 4,87% nos últimos 12 meses em novembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses dados ainda podem ser acentuados pela disparada do dólar, causando maior pressão inflacionária.

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