Inflação de novembro não deve refletir queda de preços, diz Biden

O presidente tentou tranquilizar a população após o país ter registrado uma máxima negativa em três décadas em outubro

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira (9) que os aumentos nos preços ao consumidor teriam diminuído um pouco, tentando tranquilizar a população após o país ter registrado uma máxima negativa em três décadas em outubro, de acordo com dados divulgados.

O democrata disse que os números referentes à inflação de novembro, que serão divulgados na sexta-feira (10), não refletiriam queda recente em alguns custos, incluindo os de energia. 

Segundo a Casa Branca, a inflação é uma questão global atrelada à pandemia de Covid-19, diferente dos republicanos, que culpam a vasta agenda de gastos do presidente como motivo para o avanço.

Em novembro, o índice de preços ao consumidor (IPC) deve ter tido alta de 6,8% ante o mesmo mês no ano passado, revelou uma pesquisa da Reuters com economistas. 

“Felizmente, nas semanas desde que os dados para o dado de inflação de amanhã foram coletados, os preços da energia caíram”, disse Biden em comunicado, destacando uma recente queda nos preços de varejo da gasolina em alguns Estados.

“As informações que serão divulgadas amanhã sobre energia em novembro não refletem a realidade de hoje e não refletem as quedas de preços esperadas nas próximas semanas e meses, como no mercado automotivo”, concluiu.

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