O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), importante indicador para inflação no País, registrou o aumento de 0,67% no mês de junho, após crescer 0,50% em maio.
A pesquisa publicada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) no início desta sexta-feira (1) indicou que a alta acumulada de inflação do IPC-S é de 10,31% nos últimos 12 meses, ante a taxa de 10,28% registrada até maio.
A projeção do mercado era para um avanço de 0,72% em junho, ainda que as estimativas rondassem entre 0,40% e 0,78%.
De acordo com o censo, entre as oito categorias indicadas na pesquisa, seis tiveram queda na variação entre o levantamento da terceira quadrissemana de junho e os resultados que fecharam este mês.
O setor de Educação, Leitura e Recreação (2,76% para 2,06%), puxado pelas ações de Passagem Aérea, teve o maior arrefecimento, de 2,76% para 2,06%.
Além dos grupos citados, os setores de Comunicação (-0,49% para -1,08%), Habitação (0,62% para 0,43%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,59% para 0,42%), Vestuário (1,47% para 1,26%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,13%) também registraram desaceleração no período.
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Grupos de Transporte e Alimentação lideram altas no indicador da inflação
Entretanto, os setores de Alimentação e Transporte tiveram as maiores altas nas taxas de variação, confirmando a expectativa dos especialistas.
Os aumentos foram de 1,01% para 1,30% nos Alimentos, e 0,11% para 0,18% para os Transportes, consequência do período de crescimento inflacionário e dos preços dos combustíveis no País, o que impacta diretamente ambos os setores.
Entre os produtos isolados, o Etanol (de -6,59% para 6,79%), a cenoura (de -31,93 para -27,29%) e o combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de -1,23% para -2,59%), foram os consumíveis responsáveis pela maior taxa de arrefecimento no indicador.
Já nas maiores altas de inflação do IPC-S, os destaques ficaram para passagem aérea (12,64% para 9,43%), leite tipo longa vida (6,60% para 9,90%) e plano e seguro de saúde (0,76% para 1,17%).
