A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou nesta quinta-feira (3) que a inflação nos países que integram a entidade atingiu o maior nível desde julho de 1991, ao registrar uma alta de 6,6% nos 12 meses encerrados em dezembro do ano passado.
Nos 38 países membros da OCDE, os preços também continuaram a subir com a taxa chegando a 5% em dezembro, o mais alto em 25 anos. Os preços de energia subiram 25,6% no acumulado de 12 meses na entidade, menos que o crescimento de 27,6% em novembro. Em 2021 como um todo, a inflação anual da OCDE acelerou a 4%, a maior alta desde 2000, após avanço de 1,4% em 2020.
A pesquisa revela que os números atingiram um avanço de 5,9% quando confrontados com dados do mês anterior, em novembro. Além de refletir uma alta de 1,2%, frente ao mesmo período no ano de 2020.
O levantamento ainda expõe que, dentre os fatores que impulsionaram a elevação, destaca-se o salto da inflação na Turquia, que disparou à taxa anual de 36,1% no último mês de 2020. Excluindo-se o dado turco, a elevação inflacionária da OCDE foi um pouco mais moderada, de 5,6%.
A inflação dos preços dos alimentos na área da OCDE aumentou fortemente, a 6,8% em dezembro, em comparação com 5,5% em novembro e 3,2% em dezembro de 2020. Fora os alimentos e energia, a inflação na OCDE também cresceu para 4,6%, em comparação com 3,9% em novembro, e contribuiu significativamente para a inflação em várias grandes economias.