Um ataque cibernético de hackers chineses revelou-se mais amplo do que inicialmente reportado, afetando uma quantidade maior de empresas americanas. De acordo com novas informações divulgadas por especialistas em segurança cibernética, o incidente, ocorrido em 2024, comprometeu redes corporativas em setores estratégicos, como tecnologia, finanças e saúde, levantando preocupações sobre a segurança digital nos Estados Unidos.
O ataque foi atribuído ao grupo de hackers conhecido como “Volt Typhoon”, associado ao governo chinês. Eles exploraram vulnerabilidades em softwares amplamente usados para infiltrar redes corporativas e coletar dados confidenciais. Inicialmente, acreditava-se que apenas algumas empresas de grande porte haviam sido atingidas. No entanto, novas investigações mostram que a extensão do ataque é muito maior, abrangendo organizações de médio porte e até órgãos governamentais.
A gravidade da situação está no fato de que os invasores usaram técnicas avançadas de ocultação, dificultando a detecção do ataque. Além disso, informações sensíveis podem ter sido acessadas, incluindo dados financeiros, informações pessoais de clientes e propriedade intelectual, como apurou o infomoney.
Autoridades americanas reforçaram as críticas à China, acusando o país de intensificar ataques cibernéticos como parte de sua estratégia de inteligência. O governo chinês, por sua vez, nega envolvimento e afirma que as acusações são infundadas.
Hackers atacam site do governo argentino e publicam críticas a Milei
Na noite de Natal, última quarta-feira (25), um dos principais portais do governo argentinofoi invadido por hackers. O site ‘Mi Argentina’, que oferece serviços para os cidadãos, teve sua página inicial alterada e ficou fora do ar por cerca de uma hora.
Durante a invasão, os cibercriminosos publicaram vídeos do rapper Homer el Mero Mero e deixaram mensagens como “foda-se Milei”, além de comentários antissemitas. O aplicativo Mi Argentina também foi comprometido.
Os hackers modificaram os cabeçalhos e rodapés do portal, causando a interrupção dos serviços. Durante o ataque, os usuários não conseguiram acessar o site, e aplicativos como o “Sube”, utilizado para pagamento das tarifas de ônibus, ficaram fora de funcionamento.