
O Bitcoin recuou 2% nas últimas 24 horas, após não sustentar as altas acima de US$ 122.000. Os investidores reagiram com cautela, pois aguardam a divulgação do CPI (Índice de Preços ao Consumidor) dos Estados Unidos, dado que influencia diretamente o mercado financeiro global. Assim, a expectativa aumentou e reduziu o apetite por risco no curto prazo.
Bitcoin encontra suporte entre US$ 115 mil e US$ 118 mil
O mapa de liquidez mostra ordens expressivas protegendo a faixa entre US$ 115.000 e US$ 118.000. Dessa forma, instituições reforçam posições e evitam quedas mais acentuadas.
Esse suporte também cria oportunidades de recuperação caso o ativo teste novamente esses níveis. No entanto, a reação dependerá da leitura dos dados de inflação, que podem alterar o rumo dos preços rapidamente.
Cripto ganha impulso de altcoins em movimento atípico
Nos últimos dias, o Bitcoin recebeu impulso do desempenho positivo das altcoins, algo incomum, já que, normalmente, o BTC puxa o restante do mercado. Atualmente, o valor total das criptomoedas se aproxima de US$ 4 trilhões, com destaque para Ethereum (ETH) e Ripple (XRP).
Além disso, o cenário revela migração de capital de BTC e ETH para outras criptos, o que pode marcar o início da chamada “altseason”. Essa mudança reforça o apetite por ativos de maior volatilidade.
Bitcoin pode consolidar antes de nova alta
De acordo com indicadores técnicos e padrões históricos, agosto costuma impulsionar movimentos relevantes no mercado cripto. Caso o Bitcoin consolide ou permaneça lateralizado próximo aos suportes, o fluxo para altcoins deve crescer.
Portanto, a combinação entre expectativas macroeconômicas e comportamento técnico pode gerar oportunidades expressivas.
Investidores atentos poderão se posicionar estrategicamente, aproveitando oscilações e possíveis reversões de tendência. Nesse sentido, acompanhar os dados de inflação será crucial para definir estratégias de curto prazo.