EUA

Câmara aprova projeto de corte de impostos criado por Trump

Projeto segue para a sanção presidencial após aprovação apertada.

Votação foi de 218 a 214 (Foto: reprodução/USA House of Representatives)
Votação foi de 218 a 214 (Foto: reprodução/USA House of Representatives)

A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou nesta quinta-feira (3) o projeto que aprova o corte de impostos criado por Donald Trump. O projeto de lei orçamentária será levado para a assinatura do presidente.

O “grande e lindo projeto de lei”, como chama o presidente republicano, foi aprovado 218 votos a 214. Pacote aprovado pelo Senado no início da semana incluiu corte de impostos e aumento de verbas para o Pentágono e segurança na fronteira, incluindo US$ 130 bilhões para novas barreiras na fronteira com o México.

O projeto também irá afetar a área da saúde, visto que o governo planeja diminuir a quantidade de inscritos em programas como o Medicaid (auxílio de saúde para pessoas de baixa renda) e o Snap (Programa de Assistência Nutricional Suplementar, em inglês)

Segundo o CBO (Escritório de orçamento do Congresso, em inglês) o projeto de Trump adiciona US$3,3 trilhões ao déficit público em 10 anos. Já os políticos do Partido Democrata alertam para o aumento da injustiça tributária, disse o Poder360.

A proposta também incluiu cortes de gastos mais controversos para financiar o restante do projeto de lei, incluindo a maior redução de rede de segurança federal em décadas, disse a CNN.

Deputados republicanos levam projeto de lei de Trump para votação final

Deputados republicanos avançaram, na madrugada desta quinta-feira (3), com o projeto de lei de corte de impostos do presidente dos EUA, Donald Trump, encaminhando a proposta para uma votação final e aparentando superar as divisões internas do partido sobre o custo da legislação.

Após um dia de reuniões a portas fechadas no Capitólio e na Casa Branca, os parlamentares superaram um último obstáculo processual necessário para iniciar o debate sobre o projeto, em uma votação de 219 a 213, por volta das 4h30 (horário de Brasília).

Em seguida, os congressistas reabriram o debate para a votação final, conforme informou o InfoMoney.