As demissões nos EUA chegaram a mais de 150 mil no mês de outubro, a maior redução para o mês em 20 anos, disse o relatório da Challenger, Gray & Christmas nesta quinta-feira (6). Informações vai Valor Investe.
As empresas do setor de tecnologia lideram os cortes de trabalhadores no setor privado, seguidas pelos varejistas e pelo setor de serviços, informou a empresa global de recolocação.
O corte de custos foi o principal motivo das demissões em massa do mês de outubro, seguido pela IA (inteligência artificial).
No décimo mês do ano, as demissões em massa aumentaram 175% frente ao mesmo mês em 2024, chegando a 153.074. Desde o início do ano de 2025 até o fim de outubro, os empregadores anunciaram 1.099.500 cortes de pessoal, aumento de 65% em relação aos 664.839 no mesmo período do ano passado.
Até então, os cortes estão no nível mais alto desde 2020, quando foram anunciados 2.304.755 cortes até outubro.
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“Alguns setores estão se corrigindo após o boom de contratações da pandemia, mas isso ocorre à medida que a adoção da IA, a redução dos gastos do consumidor e das empresas e o aumento dos custos levam ao aperto do cinto e ao congelamento das contratações”, disse Andy Challenger, diretor de receita da Challenger, Gray & Christmas.
Não foram as empresas individuais que anunciaram grandes demissões em massa, mas um maior número de empresas anunciou planos de cortes de empregos, disse Challenger, registrando quase 450 planos individuais de corte de empregos no mês, comparados aos 400 em setembro.
Amazon anuncia demissão em massa com corte de 14 mil cargos
A Amazon (AMZO34) anunciou nesta terça-feira (28) o corte de cerca de 14 mil cargos de sua força de trabalho corporativa, em meio a um esforço da gigante de tecnologia para reduzir custos e enxugar estruturas operacionais.
O movimento ocorre em paralelo ao avanço dos investimentos em IA (inteligência artificial). A empresa possuía cerca de 1,56 milhão de funcionários em tempo integral e parcial no fim do ano passado, sendo aproximadamente 350 mil na área corporativa.
A Reuters noticiou na segunda-feira (27) que a Amazon planejava cortar até 30 mil empregos corporativos a partir desta terça, em uma tentativa de corrigir o excesso de contratações feito durante o pico de demanda da pandemia.
