Elon Musk ofereceu US$ 97,4 bilhões para adquirir a OpenAI e buscou apoio de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, segundo documentos judiciais. Além disso, os papéis mostram que Elon Musk tentou formar um consórcio de investidores para viabilizar a compra.
O bilionário apresentou a proposta em fevereiro de 2025, após criticar a decisão da OpenAI de se tornar uma empresa com fins lucrativos. Consequentemente, Elon Musk e Sam Altman, antes amigos próximos, se tornaram rivais desde que a startup recebeu bilhões em aportes da Microsoft.
O processo, movido por Elon Musk contra a OpenAI em 2024, tramita na Justiça Federal do norte da Califórnia. Recentemente, um juiz autorizou a inclusão de novas acusações contra o bilionário, aumentando a pressão sobre a disputa.
Disputa judicial entre Elon Musk e OpenAI
Nos autos, a OpenAI acusa Elon Musk e a xAI de apresentarem uma “oferta de fachada” que prejudicou seus negócios. Além disso, a companhia afirma que o bilionário promoveu assédio judicial e ataques na imprensa e nas redes sociais.
Documentos revelam que Elon Musk e a xAI enviaram uma carta de intenção a Zuckerberg, solicitando informações sobre possíveis arranjos de financiamento. Por isso, a OpenAI quer que a Justiça intime a Meta para obter essas comunicações.
Segundo os autos, Elon Musk tentou formar um consórcio de investidores e discutiu com Zuckerberg “arranjos ou investimentos de financiamento em potencial”. Entretanto, nem Zuckerberg nem a Meta assinaram qualquer acordo, afirma o processo.
Meta defende sigilo e busca contato direto com Musk
A Meta argumenta que as solicitações de documentos da OpenAI são excessivas. Assim, a empresa defende que a obtenção das comunicações ocorra diretamente com Elon Musk e a xAI, sem expor suas operações internas.
Apesar disso, o caso reforça a rivalidade crescente entre bilionários do setor de tecnologia. Além disso, evidencia como disputas judiciais podem envolver até CEOs de grandes empresas em negociações milionárias, afetando decisões estratégicas no mercado global.