Livro Bege

EUA: atividade econômica se expandia até meados de maio

As condições dos EUA variaram entre setores e distritos. A maior parte dos distritos reportou crescimento.

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Foto: EUA/Freepik

A atividade econômica nos EUA “continuou a se expandir do início de abril a meados de maio”, conforme apontado no Livro Bege do Fed (Federal Reserve), relatório sobre a situação econômica do país, divulgado nesta quarta-feira (29).

As condições dos EUA, contudo, variaram entre setores e distritos, destacou o levantamento. A maior parte dos distritos reportou crescimento “leve ou modesto”, ao passo que dois indicaram estabilidade na atividade.

“As perspectivas gerais ficaram um pouco mais pessimistas, em meio a relatos de crescente incerteza e maiores riscos de baixa”, dizia o relatório.

Os gastos no varejo estavam estáveis, mas ensaiavam altas, refletindo gastos discricionários e uma sensibilidade maior a preços elevados para os consumidores. As vendas de automóveis ficaram “praticamente estáveis”, ao passo que turismo e viagens tiveram um fôlego em grande parte dos EUA.

O Livro Bege também apontou que o setor imobiliário comercial estava “mais relaxado”, em um cenário de preocupações em relação à oferta, com condições apertadas no crédito e custos maiores de empréstimos. Segundo o “InfoMoney”, a atividade em energia estava estabilizada.

EUA: confiança do consumidor tem melhora inesperada

A confiança do consumidor dos EUA apresentou uma melhora inesperada no mês de maio em relação a abril, após ter registrado quedas por três meses consecutivos. O dado ficou no azul em meio ao otimismo em relação ao mercado de trabalho, conforme divulgado nesta terça-feira (28).

O Conference Board apontou que seu índice de confiança do consumidor dos EUA cresceu para 102,0 em maio, contra os 97,5 em abril, em dado revisado para cima.

Economistas ouvidos pela Reuters estimavam que o índice registraria queda, indo para 95,9 em comparação com os 97,0 de abril.

“As opiniões sobre as condições atuais do mercado de trabalho melhoraram em maio, já que menos entrevistados disseram que os empregos eram ‘difíceis de conseguir’, o que compensou um ligeiro declínio no número de entrevistados que disseram que os empregos eram ‘abundantes’”, declarou o economista-chefe do Conference Board, Dana Peterson, de acordo com a “CNN”.