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EUA: corte de juros nos EUA anima Bolsa, mas taxa seguirá alta 

O mercado brasileiro pode estar experimentando um movimento de antecipação deste cenário de queda dos juros

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EUA / Foto: Freepik

O Ibovespa avança nesta sexta-feira (12) e segue em direção à sua décima alta consecutiva, com ingresso de capital estrangeiro e investidores animados com as expectativas sobre o início do corte de juros nos EUA, em “breve”, possivelmente já no mês de setembro.

O movimento foi reforçado após dados mais fracos na economia dos EUA, como foi reportado na véspera pela CPI (inflação do consumidor). Com isso, elevou-se a crença de que o Fed (Federal Reserve), Banco Central dos EUA, finalmente deverá iniciar seu ciclo de queda de juros.

Contudo, ao mesmo tempo, economistas vêm avisando que as taxas norte-americanas não reduzirão “tanto assim”. Dessa maneira, principalmente o mercado brasileiro pode estar experimentando um movimento de antecipação deste cenário de queda dos juros.

Com isso, quando efetivamente o juro for cortado nos EUA, seja em setembro ou na reunião do Fed, o espaço para mais alta ficará limitado, de acordo com o “InfoMoney”. Dessa forma, o mercado já está passando pelo momento de acumulação, conforme a teoria de Dow.

Citigroup (CTGP34) é multado em US$ 136 mi nos EUA

O Gabinete do Controlador de Moedas dos EUA e o Fed (Federal Reserve), banco central norte-americano, comunicaram que o Citigroup (CTGP34) concordou em pagar cerca de US$ 135,6 milhões por violar os termos de um acordo de 2020 para corrigir seus sistemas de gestão de risco.

“O Citigroup fez progressos insuficientes na remediação dos seus problemas com a gestão da qualidade dos dados e não conseguiu implementar controles compensatórios para gerir seu risco contínuo”, disse o Fed, de acordo com o “InfoMoney”.

Segundo o comunicado, as multas somam um montante de cerca de US$ 400 milhões que a companhia concordou em pagar anteriormente para resolver as decisões anunciadas em 2020.

Trader erra digitação e faz o Citigroup perder US$ 48 mi em 15 minutos

A frase “tempo é dinheiro” nunca fez tão sentido quando colocado no contexto do mercado de capitais. Os traders quando assumem seus postos nas bolsas de valores correm para vencer o relógio e justamente esse ritmo frenético é um dos motivos que podem ocasionar perdas consideráveis, segundo investidores.

Em cerca de 15 minutos o Citigroup perdeu quase US$ 48 milhões a partir do erro de um trader que comprou ação errada. 

Era maio de 2022, em um feriado no Reino Unido, quando um funcionário da mesa de operações Delta One, da instituição, começou a montar sua mesa de operações que protegeria a exposição do banco ao índice global MSCI World.