Negociações avançam

EUA e China avançam na implementação do acordo comercial

Pequim e Washington avançam na implementação do acordo firmado em Londres, com suspensão de restrições e retomada das exportações

No China X EUA
(Foto: Freepik)

Pequim e Washington, representantes da China e dos EUA intensificaram a implementação do princípio de acordo comercial alcançado no mês passado em Londres, informou nesta sexta-feira (4) o Ministério do Comércio da China.

Segundo a pasta chinesa, autoridades americanas suspenderam uma série de medidas restritivas sobre produtos chineses.

O anúncio responde a notícias recentes de que algumas empresas receberam ordens de Washington para retomar a exportação de software para design de processadores, etano e motores de aeronaves para a China.

A iniciativa acontece em meio a sinais de alívio nas tensões comerciais entre as duas maiores economias globais.

Durante as negociações recentes, Pequim concordou em flexibilizar as restrições às exportações de terras raras, em troca da retirada, pelos EUA, de algumas barreiras comerciais contra produtos chineses.

O Ministério do Comércio da China também informou que está revisando e aprovando pedidos de exportação de itens controlados para os EUA.

Trump anuncia acordo comercial entre EUA e Vietnã

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (2) um acordo comercial com o Vietnã. A medida ocorre a menos de dez dias do fim da suspensão temporária das tarifas recíprocas impostas pelo governo americano a diversos países.

Segundo Trump, o entendimento foi alcançado após negociações com To Lam, secretário-geral do Partido Comunista do Vietnã. O acordo estabelece:

  • Uma tarifa de 20% sobre produtos vietnamitas importados pelos EUA;
  • Uma tarifa de 40% sobre operações de transbordo de carga (transshipping);
  • E a abertura total do mercado vietnamita a produtos americanos, com tarifa zero.

“Eles abrirão seu mercado para os Estados Unidos, o que significa que poderemos vender nossos produtos para o Vietnã com tarifa zero”, escreveu Trump na rede Truth Social.

Empresas como Nike, Apple, Samsung e Intel, que possuem fábricas no Vietnã e exportam para os EUA, devem ser diretamente afetadas pelas novas regras.