
O presidente dos EUA, Donald Trump, sancionou na madrugada desta quinta-feira (13) o projeto de lei que põe fim à paralisação do governo federal. Este foi o shutdown mais longo da história do país, com duração de 43 dias.
A assinatura ocorreu poucas horas após a Câmara dos Representantes aprovar o texto que estende o financiamento do governo até janeiro de 2026, evitando uma nova crise orçamentária. Segundo a CNN, o projeto recebeu 222 votos favoráveis — seis de democratas — e 209 contrários, incluindo dois republicanos.
O pacote assegura o financiamento integral de áreas como agricultura, construção militar e pagamento de veteranos, além de programas do Poder Legislativo. O texto também garante o pagamento retroativo a todos os funcionários federais afetados pela paralisação e anula as demissões realizadas desde 1º de outubro.
Relembre: shutdown dos EUA pode acabar após acordo entre democratas
A paralisação, que durou tempo recorde, do governo dos EUA se aproximando do fim. Recentemente, um grupo de senadores democratas moderados concordou em apoiar um acordo para reabrir o governo e financiar alguns departamentos e agências pelo próximo ano.
Nos termos do acordo, o Congresso daria aval para o financiamento integral para os departamentos de Agricultura, Assuntos de Veteranos e para o próprio Congresso, além de financiar outras agências até 30 de janeiro. Segundo informações obtidas pelo InfoMoney, o projeto de lei vai assegurar o pagamento de funcionários públicos em licença não remunerada, retomaria os repasses federais retidos para estados e municípios e reintegraria os funcionários de agências demitidos durante a paralisação.
A Câmara ainda vai realizar uma votação processual no domingo (16). Caso a votação seja bem-sucedida, o Senado precisará do consentimento de todos os seus membros para encerrar a paralisação rapidamente.
Nesse contexto, qualquer senador pode causar atrasos e votações de vários dias. Assim, a Câmara dos Deputados precisaria então aprovar o projeto de lei para o governo reabrir, e o presidente da Câmara, Mike Johnson, disse que dará aos parlamentares dois dias de aviso prévio para retornarem.