Alta de 0,2% ante julho

EUA: núcleo da inflação do consumo, PCE, recua 0,1% em agosto

Os especialistas esperavam que o índice mantivesse a mesma elevação de 0,2% do mês anterior

Foto: Unsplash
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Em agosto, o núcleo do índice de preços de gastos com consumo nos EUA, chamado de PCE, teve um crescimento moderado de 0,1%, em comparação com a alta de 0,2% registrada em julho, conforme revelado em dados publicados nesta sexta-feira (27) pelo Departamento de Comércio.

Os especialistas esperavam que o índice mantivesse a mesma elevação de 0,2% do mês anterior.

Por outro lado, a variação anual do núcleo subiu para 2,7% até agosto, em relação aos 2,6% de julho, alinhando-se às expectativas do mercado.

O núcleo do PCE é a principal referência de inflação utilizada pelo Fed (Federal Reserve) em suas decisões de política monetária, pois exclui os preços de alimentos e energia, que tendem a ser mais voláteis.

“O PCE ficou abaixo da mediana do mercado para a variação MoM da leitura de agosto. Apesar da aceleração dos núcleos de serviços, a inflação de bens continua exercendo pressão baixista”, comentou Andressa Durão, economista do ASA.

“No geral, os dados do PCE mostram que a inflação permanece em níveis benignos. Dados recentes de atividade diminuem as probabilidades de os EUA estarem em recessão, mas a combinação de maior esfriamento do mercado de trabalho com inflação baixa sugere que o Fed deve seguir com cortes de 50bps até o fim do ano”, completou a especialista.

Desaceleração do Índice de Preços e alta da renda pessoal em agosto

O índice geral, que abrange todas as categorias de preços, também apresentou uma desaceleração para 0,1% em agosto, além de registrar uma queda na taxa anual, passando de 2,5% para 2,2%.

Os preços dos bens caíram 0,2%, enquanto os serviços tiveram uma alta de 0,2% no mesmo período. Os alimentos subiram 0,1%, enquanto os preços da energia registraram uma redução de 0,8%.

Em agosto, a renda pessoal dos americanos aumentou 0,2%, o que equivale a US$ 50,5 bilhões. A renda pessoal disponível (DPI), que representa a renda após impostos, também cresceu 0,2%, ou seja, US$ 34,2 bilhões. 

As despesas de consumo pessoal (PCE) tiveram um incremento de US$ 47,2 bilhões, correspondendo a um aumento de 0,2%.

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