Os EUA estão quadruplicando a cota tarifária de carne bovina da Argentina para 80 mil toneladas com o objetivo de reduzir os preços, disse uma autoridade da Casa Branca nesta quinta-feira (23). Informações da Reuters, via g1.
Novidade havia sido adiantada pelo próprio Donald Trump no domingo a repórteres a bordo do Air Force One.
Paralelamente, Anna Kelly, a porta-voz da Casa Branca, afirmou que o presidente Donald Trump havia se comprometido a proteger os pecuaristas e dar alívio econômico aos norte-americanos comuns.
De acordo com a administração, o governo republicano conseguiria ambos os objetivos ao expandir as importações de carne bovina da Argentina para reduzir os preços ao consumidor no curto prazo e ao implementar novos meios aos pecuaristas, disse Kelly.
Na quarta-feira (22), o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou uma nova iniciativa para expandir o rebanho bovino doméstico e apoiar pecuaristas estadunidenses, após Trump dizer na sexta-feira que estava trabalhando para reduzir o preço da carne bovina no país.
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Na Argentina, a decisão foi comemorada pelo presidente da Câmara da Indústria da Carne (CICCRA).
“É uma boa notícia para o setor. A carne bovina argentina é altamente valorizada nos Estados Unidos e tem ótima repercussão na imprensa. A Argentina está reconstruindo sua cadeia de distribuição nos Estados Unidos”, disse Miguel Schiariti, presidente da CICCRA, à Reuters.
Schiariti explicou que a Argentina exporta para os EUA tanto seus renomados cortes de carne bovina quanto carne para uso na indústria americana de hambúrgueres. A Reuters contatou o Ministério da Agricultura argentino, mas o órgão indicou que não comentaria neste momento.
Bahia bate recorde e atinge 13,7 milhões de cabeças de gado
A Bahia alcançou, em 2024, o maior rebanho bovino da sua história, somando 13,7 milhões de cabeças. O número representa um avanço de 3,5% em relação a 2023, de acordo com dados da PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal), divulgada nesta semana pelo IBGE.
Foi o segundo maior crescimento percentual entre os estados brasileiros, ficando atrás apenas do Pará. Com isso, a Bahia consolida sua posição como o 7º maior rebanho bovino do país, respondendo por 5,7% da produção nacional, à frente de estados tradicionais como São Paulo e Rio Grande do Sul.
