Diz Casa Branca

EUA: qualquer país que o tratar injustamente deve esperar tarifas, diz Casa Branca

"Qualquer país que tenha tratado o povo norte-americano injustamente deve esperar receber uma tarifa", diz Casa Branca

Foto: EUA/Freepik
Foto: EUA/Freepik

Qualquer nação que tratar os EUA de forma injusta deve esperar ser alvo de tarifas, afirmou a Casa Branca nesta segunda-feira (31), dois dias antes de o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar o que chamou de tarifas abrangentes e recíprocas.

“Qualquer país que tenha tratado o povo norte-americano injustamente deve esperar receber uma tarifa em troca na quarta-feira”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, a repórteres, recusando-se a dar mais detalhes. As informações são do Investing.

Quando questionada sobre a possibilidade de isenção para agricultores, ela afirmou que “não há isenções no momento”.

Goldman Sachs aumenta chance de recessão nos EUA para 35% por tarifas

A expectativa de uma intensificação da guerra comercial global nos próximos dias fez com que o Goldman Sachs quase dobrasse a probabilidade de uma recessão nos EUA nos próximos 12 meses, elevando-a para cerca de 35%.

Antes do que foi chamado de “Dia da Libertação” do governo Trump na terça-feira (1º), quando o governo dos EUA deverá detalhar a extensão das novas tarifas e provavelmente gerar represálias de outros países, o Goldman Sachs também revisou suas projeções para a inflação americana em 2025 e previu três cortes na taxa de juros do Fed (Federal Reserve) até dezembro.

“A atualização da nossa estimativa anterior de 20% (de uma recessão nos EUA) reflete nosso cenário-base de crescimento mais baixo, a forte deterioração recente na confiança das famílias e dos negócios e declarações de autoridades da Casa Branca indicando maior disposição para tolerar a fraqueza econômica de curto prazo na busca de suas políticas”, disse o Goldman Sachs em nota.

Novas tarifas impacta expectativas de inflação

Os analistas do Goldman Sachs antecipam que o presidente Trump anunciará tarifas recíprocas de aproximadamente 15% para todos os parceiros comerciais dos Estados Unidos nesta semana, embora as isenções de certos produtos e países possam diminuir essa taxa final.

Além disso, o banco revisou suas projeções para o índice de preços de gastos com consumo (PCE), a principal medida de inflação do Federal Reserve.