
A paralisação, que durou tempo recorde, do governo dos EUA se aproximando do fim. Recentemente, um grupo de senadores democratas moderados concordou em apoiar um acordo para reabrir o governo e financiar alguns departamentos e agências pelo próximo ano.
Nos termos do acordo, o Congresso daria aval para o financiamento integral para os departamentos de Agricultura, Assuntos de Veteranos e para o próprio Congresso, além de financiar outras agências até 30 de janeiro. Segundo informações obtidas pelo InfoMoney, o projeto de lei vai assegurar o pagamento de funcionários públicos em licença não remunerada, retomaria os repasses federais retidos para estados e municípios e reintegraria os funcionários de agências demitidos durante a paralisação.
A Câmara ainda vai realizar uma votação processual no domingo (16). Caso a votação seja bem-sucedida, o Senado precisará do consentimento de todos os seus membros para encerrar a paralisação rapidamente.
Nesse contexto, qualquer senador pode causar atrasos e votações de vários dias. Assim, a Câmara dos Deputados precisaria então aprovar o projeto de lei para o governo reabrir, e o presidente da Câmara, Mike Johnson, disse que dará aos parlamentares dois dias de aviso prévio para retornarem.
“Parece que estamos cada vez mais perto do fim da paralisação”, declarou o presidente Donald Trump a repórteres na noite de domingo (9), ao retornar à Casa Branca.
Setor de café quer trégua com os EUA por conta de tarifaço
A Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) deve se reunir com o vice-presidente e ministro do Comércio e Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), nesta sexta-feira (7) em Brasília (DF), para avançar tratativas de acordo sobre as tarifas impostas pelo governo norte-americano. Informações são do Globo Rural, jornal agro do Grupo Globo.
Segundo o diretor-geral da entidade, Marcos Matos, há duas estratégias em pauta. A primeira consiste em uma trégua temporária do tarifaço imposto por Trump pelo tempo de 90 dias, até que as duas nações resolvam suas negociações e fechem um acordo comercial em definitivo.
A segunda consiste em ampliar as isenções tarifárias e setoriais promovida pelos EUA, buscando incluir o café na proposta.