Eleições preocupam

EUA: ‘vamos vencer’ diz vice de Biden a democratas

“Vamos vencer esta eleição”, disse ela em uma ligação marcada com pouca antecedência

Fed EUA
Foto: Pexels/EUA

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, declarou na sexta-feira (20) a doadores do Partido Democrata que a legenda vencerá a eleição presidencial, em um momento em que grande parte dos parlamentares solicita que o atual presidente norte-americano, Joe Biden, abandone a disputa para se reeleger.

“Vamos vencer esta eleição”, disse ela em uma ligação marcada com pouca antecedência e com o intuito de atenuar os ânimos dos doadores, conforme foi apontado por um dos participantes.

“Nós sabemos qual candidato desta eleição coloca o povo norte-americano em primeiro lugar: nosso presidente, Joe Biden”, declarou Kamala, de acordo com o “InfoMoney”.

A ligação foi realizada após Biden prometer seguir com a corrida presidencial de 2024, e o Partido Democrata ter planejado acelerar sua nomeação.

Ao menos nove parlamentares da legenda solicitaram a desistência do presidente na disputa na sexta-feira (20).

EUA: FMI desaconselha corte de juros e incentiva aumento de impostos

FMI (Fundo Monetário Internacional) disse, na quinta-feira (18), que os EUA não devem cortar os juros até o final de 2024 e que o governo preciso aumentar a arrecadação de impostos para desacelerar a dívida federal.

As sugestões constam no relatório detalhado da revisão anual do “Artigo 4º” do FMI, sobre as políticas econômicas dos EUA.

O Fundo tem enfatizado a necessidade de maior prudência fiscal, uma vez que os déficits dos EUA continuam aumentando, apesar do crescimento econômico robusto.

O economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, disse à Reuters na terça-feira (16) que o Fed pode se dar ao luxo de esperar mais tempo para começar a afrouxar sua política monetária devido a um mercado de trabalho forte.

Mas o relatório especifica que essa mudança deve ocorrer somente “antes do fim de 2024”, para evitar mais surpresas positivas nos dados de inflação.

“Dados os riscos salientes de alta para a inflação – evidenciados pelos resultados dos dados no início deste ano – seria prudente reduzir a taxa somente depois que houver evidências mais claras nos dados de que a inflação está retornando de forma sustentável à meta de 2%.”