O presidente dos EUA, Donald Trump, e seus oponentes democratas avançaram pouco em uma reunião na Casa Branca destinada a evitar uma paralisação do governo, que pode interromper uma ampla gama de serviços já nesta quarta-feira (1º).
Após o encontro, ambos os partidos trocaram acusações sobre quem será o responsável caso o Congresso não consiga estender o financiamento do governo além da meia-noite de terça-feira (30).
“Acho que estamos caminhando para uma paralisação”, afirmou o vice-presidente JD Vance, segundo o Investing.
Os democratas defendem que qualquer acordo também contemple a preservação de benefícios de saúde prestes a expirar. Já os republicanos insistem que saúde e orçamento devem ser tratados separadamente. O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, reforçou que os dois lados ainda têm “diferenças muito grandes”.
Se não houver acordo, milhares de funcionários federais, do governo dos EUA, poderão ser dispensados, afetando desde a Nasa até os parques nacionais. Serviços serão interrompidos, tribunais federais podem fechar e subsídios a pequenas empresas podem atrasar.
Impasse orçamentário não é novidade em Washington e, em geral, é resolvido no último minuto. No entanto, a disposição de Trump em anular ou ignorar leis de gastos aprovadas pelo Congresso adiciona uma nova camada de incerteza. O presidente já se recusou a liberar bilhões de dólares autorizados e ameaça ampliar as demissões de servidores caso ocorra a paralisação. Até agora, apenas alguns órgãos divulgaram planos para lidar com o cenário.
PCE: Inflação nos EUA sobe em linha com projeções em agosto
O núcleo do índice PCE de inflação dos EUA, que exclui alimentos e energia, subiu 0,2% em agosto, em linha com as expectativas, após alta de 0,3% em julho, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira (26).
O índice cheio do PCE avançou 2,7% no mês.
O PCE é o indicador preferido do Fed (Federal Reserve) para decisões de política monetária.
Os gastos do consumidor cresceram 0,4% em agosto, acima do previsto pelo mercado (0,2%), impulsionados principalmente por famílias de alta renda, beneficiadas por mercados de ações robustos e preços elevados de imóveis.